Choro Mulheril bota Florianópolis no mapa da música no Brasil

A Roda de Choro Mulheril tem que ser reconhecida como patrimônio imaterial da cultura de Florianópolis e catarinense. O primeiro festival organizado pelo movimento e que encerrou neste domingo deu a dimensão da sua importância para a vida artística e musical da cidade.

Seis dias de programação inteiramente gratuita e que levou para as ruas a riqueza do choro interpretado por instrumentistas mulheres, muitas vindas de outros estados e cidades.

Mulheres instrumentistas de Floripa e de outras cidades e estados promoveram uma catarse de Choro na sexta-feira (21) em pleno Centro Leste da cidade – Foto: @rodadechoromulheri/Instagram

Foram shows, rodas de conversa, cursos, e uma afetiva troca de experiências entre artistas e quem ganhou foi o público que foi assistir as apresentações na Rua Victor Meirelles.

Trata-se de um projeto incentivado, por meio do Programa de Incentivo à Cultura (PIC) do Governo do Estado, ou seja, recursos da sociedade e que estão sendo muito bem empregados em ações que levam cultura, arte, formação e felicidade para muitas comunidades.

Assim como o Festival Choro Mulheril, são milhares projetos culturais acontecendo por todo o Estado neste e que merecem todo o prestigio e incentivo. Só da última edição da Lei Paulo Gustavo (que é Federal) foram mais de mil ações aprovadas e sendo realizadas em Santa Catarina.

Compartilho aqui o registro do encontro da tarde de sábado, que reuniu praticamente uma orquestra e promoveu um espetáculo para se guardar na memória. Momento surreal e que contou com a participação de Nilze Carvalho em sua despedida do festival.


Grande encontro de sábado (22) do Festival Roda de Choro Mulheril, no tradicional chão da Rua Victor Meirelles – Vídeo: Marcos Espíndola

O festival encerrou, mas sabemos que todos os sábados o mulheril estará lá, ao lado da Escola Antonieta de Barros, promovendo grandes encontros e a paixão ao choro – este sim já um patrimônio cultural do Brasil.

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