Operação Presságio: Ed Pereira tem 3º habeas corpus negado e vai apelar ao STJ por liberdade

Ed Pereira, preso durante a Operação Presságio, teve o 3º habeas corpus negado nesta terça-feira (18). A decisão foi tomada pela 2ª Câmara Criminal do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), que manteve a prisão preventiva do do ex-secretário de Turismo, Cultura e Esporte de Florianópolis por suspeita de corrupção.

foto mostra Ed Pereira de camiseta branca gesticulando com as mãos

Ed Pereira foi preso na Operação Presságio – Foto: NDTV

Edmilson Carlos Pereira Júnior, também chamado de Ed Pereira, é apontado como um dos integrantes de um esquema de desvio de verbas públicas que deveriam ser aplicadas em projetos sociais.

Além dele, foram presos o ex-diretor de projetos da Fundação Franklin Cascaes, Renê Raul Justino, o ex-gerente de Projetos da Fundação Municipal de Esportes, vinculada a Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte, Lucas Fagundes e o contador Cleber Ferreira, apontado como operador financeiro do esquema.

Ao todo, 18 pessoas foram indiciadas por suspeita de envolvimento no esquema.

Ed Pereira vai apelar ao STJ por liberdade

Segundo o advogado de Ed Pereira, Claudio Gastão da Rosa Filho, a defesa irá recorrer da decisão no STJ e ressaltou que “existem precedentes que abonam sua tese”.

O advogado afirmou que, durante a sessão do TJSC nesta terça-feira, ele alegou “nulidade de prova” e afirmou que as provas obtidas pela investigação foram obtidas no celular de um segundo envolvido, que não teria dado as senhas voluntariamente aos policias.

Em tentativa anterior, Ed Pereira relatou medo de retaliação em presídio

Em 29 de maio, quando tentou pela 2º a liberdade, Ed Pereira, disse, durante a audiência de custódia, ter medo de sofrer retaliação na penitenciária da Agronômica, onde cumpre prisão preventiva.

Ao juiz, Ed Pereira citou um episódio ocorrido com ele e sua esposa há cerca de três anos. De acordo com o ex-secretário, eles foram vítimas de um assalto, que culminou em uma operação que prendeu os envolvidos no crime.

“Quando minha mulher estava grávida, com 4 meses, a gente sofreu um assalto no Parque São Jorge. Na época, o coronel Araújo Gomes, juntamente com a Polícia Militar, acionou toda uma equipe que deflagrou uma operação no Morro do Quilombo. Teve óbito nesse dia. Infelizmente, minha mulher está nesse processo, o sobrenome dela é Brose, o irmão dela trabalhava no tático e o nome de guerra dele é Brose”, relatou Ed Pereira.

Dando sequência à  sua fala, o ex-secretário disse que sua preocupação é em como “ter cautela” no presídio, uma vez que ficará no mesmo local para onde foram levados os acusados de terem o assaltado.

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